A ESCOLHA DE CARLOS
Por: Paulo Maranhão – Carutapera
Carlos Brandão foi um ótimo vice-governador para Flávio Dino. Discreto, eficiente, agregador. Não atrapalhou nada e ajudou muito. Foi decisivo para os 8 anos da gestão Dino-Brandão implantar imensos avanços econômicos, sociais e humanitários no Maranhão.
Carlos Brandão foi o candidato apoiado por Flávio Dino para a sucessão em 2022. A escolha tem muito a ver com essa atuação valiosa de Carlos. Mas também com a capacidade de Dino reconhecer a importância de Carlos, lá atrás, na entrada do então juiz na vida eleitoral.
Carlos é um dos criadores do Flávio político.
Eleito no primeiro turno em 22, Carlos não só manteve as conquistas dos 8 anos de gestão Flávio-Carlos, como ampliou os avanços, incluindo mais gente nos benefícios do progresso e mantendo o estado no rumo, mesmo nos momentos de maiores dificuldades de recursos ou turbulências políticas.
Carlos manteve o estado funcionado bem, manteve o rumo social-democrata, respeitou as instituições, dialogou com todas as forças políticas, manteve os mais pobres no orçamento do estado, alinhado com o governo do Presidente Lula e prepara o Maranhão para um salto de prosperidade nunca visto na vida maranhense, com novas matrizes econômicas.
Está chegando a hora de Carlos fazer escolhas. E fazer governo e fazer política é fazer escolhas. Assim como Dino levou muitos fatores em consideração para definir Carlos como seu candidato.
Carlos, mais experiente, mais vivido, está considerando a política, as personalidades em seu entorno, os históricos e, algo muito importante em administração pública: a capacidade técnica, a capacidade de formar time, a qualificação para pilotar essa máquina gigante chamada governo do Maranhão.
Carlos agora é o comandante, o piloto, o condutor, que demonstrou preparo nesses mais de 30 anos para vislumbrar não apenas o hoje, mas também o amanhã. Carlos já sinalizou com movimentos políticos o que quer e o que não quer. Ao decidir ficar até o último dia do seu mandato em 2026, deu muitas mensagens com apenas um único gesto.
Carlos sabe que vivemos um novo mundo do trabalho, um novo mundo do ensino, um novo mundo das tecnologias, dos novos combustíveis. Como líder visionário, demonstra que que inovar, quer ousar, quer sair do lugar comum. O governador agora é Carlos. E as decisões cabem ao Carlos. É um direito, uma prerrogativa e também um dever com os milhões de eleitores e com toda a população que aprova majoritariamente seu governo.
Carlos não é obrigado a preferir camarão, frango ou peixe. Pode e deve ter o seu próprio cardápio, a receita que entenda ser a mais saudável e nutritiva para a população. Carlos já se fez respeitar como líder responsável e trabalhador.
Carlos fala pouco e faz muito. Qualquer tentativa de impor uma escolha a Carlos não é parte do jogo democrático e tem um aspecto autoritário, justamente o autoritarismo golpista tão combatido pelo que se dizem supremos defensores dos preceitos constitucionais e da liberdade de expressão.
Deixem o Carlos trabalhar! Deixe o Carlos escolher! Deixem cumprir seu dever de liderança. Até mesmo porque , quem vai dizer se escolha está certa ou errada, é o povo na eleição de 2026.