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Chapa de Braide pode ter Othelino de vice, Eliziane e Camarão para Senado e Jerry para federal

Nos bastidores da política maranhense, uma movimentação discreta, mas com potencial de abalar estruturas, começa a chamar a atenção de observadores atentos: a possível formação de uma chapa encabeçada pelo atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide, tendo como vice o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto.

O desenho, ainda embrionário, reuniria nomes que, se confirmados, podem surpreender e reconfigurar a disputa pelo Palácio dos Leões.

A união entre Braide e Othelino, por si só, já seria um gesto surpreendente, já que o prefeito da capital sempre foi muito cuidadoso em manter sua imagem distante dos grupos que comandaram o Estado nas últimas décadas.

Na corrida para o Senado, dois nomes estariam colocados como apostas da chapa: Eliziane Gama, senadora em fim de mandato, e Felipe Camarão, atual vice-governador. Seria uma disputa interna que refletiria a tentativa de acomodar diferentes bases de apoio. Eliziane com forte apelo no eleitorado evangélico e junto ao campo progressista moderado; Camarão com capital político entre servidores da educação e segmentos mais ligados ao campo do ex-governador Flávio Dino.

Para a Câmara Federal, a dupla Fernando Braide e Márcio Jerry sinaliza uma composição ousada. Irmão do prefeito, Fernando traria o carimbo da continuidade da gestão municipal. Já Jerry, ex-secretário de Dino e ex-presidente do PCdoB, representaria uma tentativa de fusão entre forças outrora antagônicas. A costura, caso avance, revelaria um novo tempo de acordos menos ideológicos e mais eleitorais.

No campo estadual, a chapa de Braide apostaria em nomes com boa performance nas urnas e trânsito institucional: Rodrigo Lago, ex-secretário de Transparência e Justiça; Carlos Lula, ex-secretário de Saúde e atual deputado vocal na oposição técnica ao governo Brandão; e Leandro Bello, que se fortaleceu com bases no interior. O trio simbolizaria a tentativa de atrair o voto urbano, técnico e municipalista.

O que une todos os nomes cogitados? Talvez a leitura de que, isoladamente, nenhum deles teria força suficiente para vencer a máquina governista.

É aguardar para ver!

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