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Com pai ocupando cargo no governo, Rodrigo Lago “omite” em ação sobre nepotismo no STF

O deputado Rodrigo Lago, do PCdoB, omitiu o nome do seu pai, ex-deputado Aderson Lago, em resposta que enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na ação sobre nepotismo cruzado. Ocupante de cargo na Casa Civil do governo estadual desde 12 de maio de 2022, Aderson recebeu total de mais de R$ 218 mil do erário público.

Rodrigo Lago tentou, como se diz no popular, dar um desdobro na Justiça, passando informações incompletas, expondo somente o lado que mais lhe interessava e convinha.

Na resposta à Justiça, Rodrigo Lago cita apenas a existência de parente “até o 3° (terceiro) grau, nomeado em cargo em comissão ou função de confiança de assessoramento no Poder Executivo”, sem dizer que o parente em questão é seu próprio pai, Aderson Lago. Esse trecho consta da decisão da ministra Cármen Lúcia datada do dia 9 de dezembro deste ano.

O parlamentar comunista não esperava, no entanto, que a imprensa descobrisse e divulgasse o nome do seu pai.

Outro ponto curioso é que foi somente após seu nome ser divulgado pela imprensa que o ex-deputado Aderson decidiu pedir exoneração do cargo, Alegou que era “para evitar constrangimentos pessoais ou políticos”.

Mas, analistas políticos avaliam que o constrangimento para Rodrigo Lago não deu para evitar.

Veja resposta de Rodrigo Lago ao STF:
“Em resposta ao Memo nº 80/2024, venho informar à Vossa Excelência que atualmente existe parente meu, até o 3° (terceiro) grau, nomeado em cargo em comissão ou função de confiança de assessoramento no Poder Executivo”.

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