Augusto Neto e a Fábrica de Fake News: Quando a Imaginação Supera a Realidade em Caxias
Na pitoresca cidade de Caxias, onde as notícias correm mais rápido que a luz, o marqueteiro de ocasião, Augusto Neto, decidiu protagonizar um espetáculo de desinformação digno de um prêmio de comédia. Em uma tentativa de se autoproclamar arauto da verdade, ele divulgou em suas redes sociais uma notícia tão falsa quanto uma nota de três reais: o suposto indeferimento do registro de candidatura do ilustre vice-prefeito em potencial, Eugênio Coutinho.
A ironia, no entanto, não se esconde nos detalhes, mas na audácia do nosso marqueteiro mequetrefe, que parece ter esquecido a primeira lição do jornalismo: checar os fatos. Augusto, que se diz jornalista, preferiu a fantasia à realidade, talvez na esperança de que a repetição de uma mentira a tornasse verdade. Mal sabia ele que a assessoria jurídica de Eugênio Coutinho estava mais do que preparada para desmontar seu castelo de cartas com um simples sopro de verdade.
O erro, como logo se esclareceu, não passava de um equívoco no preenchimento da sigla partidária. Eugênio Coutinho, ao contrário do que foi espalhado, está firmemente ancorado no PDT, parte da coligação “Caxias quer muito mais”.
Talvez Augusto devesse considerar uma carreira no entretenimento, onde sua habilidade de criar ficções poderia ser melhor apreciada.Em um mundo onde a verdade é uma moeda rara, Augusto parece ter optado por colecionar apenas as suas próprias versões dos fatos.
Se ele é capaz de tal façanha em plena luz do dia, nas suas redes sociais, imagine o que não faz nas sombras, longe dos olhos atentos dos caxienses. Seria cômico, se não fosse trágico, ver um “jornalista” que, ao invés de informar, prefere transformar a realidade em um roteiro de novela.