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“Oito dias de silêncio: A Novela do Renault Clio e o Prefeito Eduardo Braide”

Se o Irmão ‘Intrigado’ carrega R$ 1 Milhão no carro, imagine os que se dão bem: A Saga do Renault Clio e Eduardo Braide

Em uma trama que parece saída de um roteiro de novela, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, levou nada menos que oito dias para se manifestar sobre o escandaloso caso do Renault Clio vermelho, encontrado com mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo no porta-malas. O veículo, abandonado no bairro Renascença no último dia 30 de julho, está registrado em nome da mãe do prefeito, falecida em 2010. E como se não bastasse, o prefeito jogou a responsabilidade para seu irmão, Antônio Carlos, alegando não ter contato com ele há três anos. Ora, se os irmãos sem contato estão andando com um milhão de reais no carro, imagine os próximos!

O silêncio de Braide foi quebrado apenas após a repercussão nacional do caso, que chegou até ao Jornal Nacional. Quando finalmente decidiu se pronunciar, o prefeito afirmou que havia enviado uma nota aos veículos de comunicação anteriormente — uma mentira que ninguém conseguiu confirmar. Parece que Braide estava esperando o momento certo para entrar em cena, talvez ensaiando suas falas para garantir uma performance convincente.

E a trama se complica: Carlos Augusto Diniz da Costa, um funcionário comissionado da prefeitura, se apresentou como dono do veículo. No entanto, a Polícia Civil revelou que o carro está registrado em nome de outra pessoa. Carlos Augusto, que trabalhava na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit) com um salário de R$ 3.400, foi exonerado no dia 31 de julho, logo após a repercussão do caso. No dia em que o veículo foi encontrado, Carlos apareceu no local e afirmou aos policiais militares que havia emprestado o carro a um amigo. No entanto, ao ser intimado para depor, ele preferiu o silêncio, acompanhado de seu advogado.

Outro personagem entra em cena: Guilherme Ferreira Teixeira, que aparece nas imagens das câmeras de segurança deixando o carro com R$ 1.109.350 no porta-malas. Guilherme foi secretário parlamentar de Braide quando este era deputado federal e continuou trabalhando na Prefeitura de São Luís como assessor especial até fevereiro de 2023. Depois, passou a ser assessor técnico do deputado estadual Fernando Braide, irmão de Eduardo Braide. Coincidência? Talvez, mas o enredo está cada vez mais intrigante.

A Polícia Civil continua investigando o caso, e a população de São Luís aguarda ansiosamente pelo desfecho desta novela real. Será que Eduardo Braide conseguirá desvencilhar-se das acusações e esclarecer o mistério do Renault Clio vermelho? Ou será que novos capítulos ainda mais surpreendentes estão por vir? De uma coisa podemos ter certeza: a trama está longe de terminar, e os espectadores estão atentos a cada reviravolta.

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