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Tuntum: o caso da Família Total Flex

Na cidade de Tuntum, sob a gestão do Prefeito Fernando Pessoa, o combustível se tornou um assunto inflamável. Desde que assumiu o cargo, os gastos públicos com combustível não apenas subiram, mas decolaram para alturas que nem os foguetes da NASA ousariam alcançar. Coincidentemente, ou talvez não, o dinheiro dos contribuintes parece estar abastecendo diretamente os postos de combustíveis da família do próprio prefeito.

Em 2021, ano em que Fernando Pessoa assumiu o comando, a compra de combustível com verba pública dobrou em relação ao ano anterior, atingindo a cifra de R$ 3 milhões. Um feito e tanto para uma cidade que, aparentemente, decidiu que seu futuro está nas mãos do petróleo… ou pelo menos dos derivados dele.Mas a história não para por aí. Em 2022, a Prefeitura de Tuntum cravou um novo recorde: R$ 6 milhões gastos em combustíveis. E como se isso não bastasse, 2023 trouxe mais de R$ 5 milhões em despesas similares. Já em 2024, ano em que a política ferve, até julho, quase R$ 7 milhões já foram queimados – ou melhor, gastos.

Curiosamente, cerca de 90% desses gastos têm beneficiado empresas do Grupo MG Pessoa, pertencente à família do prefeito. Seria esse um exemplo de eficiência familiar ou apenas mais um capítulo da novela brasileira de gestão pública?

Este escândalo, que mais parece um roteiro de filme, está sob investigação do Ministério Público e foi denunciado nesta quinta-feira (05) pelo jornalista Linhares Júnior. Enquanto isso, a população de Tuntum aguarda ansiosamente pelo desfecho dessa história, se perguntando se o combustível do progresso local é realmente sustentável ou apenas um combustível para interesses particulares.

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