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Apequenados, dinistas celebram apoio do próprio partido

É curioso — para não dizer patético — o estardalhaço que o grupo dinista resolveu fazer após a visita do deputado federal Orlando Silva (PCdoB) ao Maranhão. Durante entrevista, o parlamentar reafirmou apoio à pré-candidatura de Felipe Camarão ao governo do estado, como se tivesse anunciado algo capaz de mudar o rumo da política maranhense.

Ora, sejamos francos: onde está a novidade nisso? Orlando Silva é deputado do PCdoB, partido que sempre orbitou em torno do mesmo projeto de poder e que, desde a saída de Flávio Dino do Palácio dos Leões, tenta desesperadamente manter as sobras da influência que já teve. O apoio de Orlando a Felipe Camarão é o óbvio ululante. Não há surpresa, não há impacto, e muito menos relevância. É uma declaração partidária de apoio ao próprio projeto do partido. Que loucura!

O que se vê é um grupo político tentando transformar o trivial em manchete, como se precisasse reafirmar — para si mesmo — que ainda existe. O PCdoB no Maranhão, hoje, sobrevive apenas na sombra da expectativa de intervenção do ministro Flávio Dino. Fora isso, a sigla se limita a participar dos debates, fazer especulações e posar para fotos, além de atacar o governo.

Orlando Silva, por sua vez, não tem qualquer influência real na política maranhense. Sua presença no estado é meramente protocolar, e sua fala, um gesto de cortesia a aliados que tentam se manter relevantes em meio à fragmentação do grupo. É o típico caso de quem chega, fala o óbvio e vai embora, deixando para os dinistas a missão de transformar uma visita comum em ato político.

No fim das contas, o episódio só escancara o vazio de um grupo que perdeu o eixo e agora celebra qualquer menção de apoio como se fosse um grande feito. A verdade é que o PCdoB, no Maranhão, virou um coadjuvante barulhento — sem força, sem protagonismo e, pelo visto, sem noção da própria insignificância no atual cenário político.

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